Em tempos de rede sociais, é comum a divulgação de boatos e notícias falsas. O tom dramático e a forma como são postadas muitas das vezes induzem ao erro, tratando tais boatos como se fossem notícias verdadeiras. São conhecidas nas redes como "Fake News". A sua divulgação não é nenhuma novidade, e isso sempre ocorreu desde a criação dos primeiros meios de comunicação. Todavia nos dias atuais, com a velocidade com que chegam a público, colocam em dúvida a notícia real, suscitando dúvidas: o que é verdadeiro, e o que é falso? Dada à gravidade do fato, alguns países estão criando leis mais rigorosas com o objetivo de inibir as "Fake News". Recentemente o governo da Malásia aprovou uma lei criminalizando as “fake news”. Os infratores podem levar até seis anos de prisão e multa de até 500 mil ringgit, o equivalente a R$ 440 mil.No Brasil também, a divulgação de "Fake News" pode se tornar crime punível com até três anos de reclusão, segundo o projeto de lei do Senado de n.º 473/2017 de autoria do Senador Ciro Nogueira (PP-PI).
Como identificar uma "Fake News"?
Primeiro, não divulgue tudo aquilo que receber, principalmente se for uma notícia bombástica, com tom de urgência. Se fôr uma notícia falsa, lembre-se que a sua divulgação poderá queimar seu filme nas redes sociais e prejudicar sua credibilidade em publicações futuras.O meio mais seguro de confirmar a veracidade de uma notícia é primeiro pesquisar em fontes confiáveis, principalmente agências de notícias "All News", como a CBN, a Band News, R7, agência estado, BBC, Reuters, etc...
Segundo, leia a postagem antes de compartilhar. Parece incrível, mas segundo pesquisas, cerca de 50 a 60% das pessoas compartilham uma notícia sem lê-la por inteiro. No Facebook apenas 9% das pessoas leem integralmente as noticias antes de compartilhar.
Tomem muito cuidado, principalmente no WhatsApp. Como nos e-mails a notícia corre solta e hospeda anexos não tendo praticamente nenhum controle externo de conteúdo, a não ser o bom senso dos usuários.
Dentro da boataria e do universo de bobagens que trafegam por ali,uma das mais comuns refere-se ao próprio WhatsApp.
Em poucas palavras, essas mensagens dizem que o aplicativo deixará de ser gratuito e seu uso passará a ser cobrado. Para isso você terá que repassar a mensagem para um x número de pessoas, etc...
Vejam o absurdo da situação. Seu sucesso nas redes sociais, é o acesso gratuito. Há a rejeição natural do usuário que terá que pagar por algo que sempre foi de graça e a tendência da maioria é migrar para serviços semelhantes e gratuitos como o Telegram. Uma minoria aceitaria pagar, no entanto a receita obtida não compensaria as perdas decorrentes da ira e rejeição dos usuários. Nas redes sociais o que gera receita não é o pagamento de assinaturas, mas sim o marketing digital.
O sucesso do WhatsApp é tão grande que não há razão nenhuma para se mudar as regras do jogo.
Uma última colocação: implantar um serviço tarifado aqui no Brasil é muito complicado. A ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), autarquia responsável pela regulação e fiscalização dos serviços de telecomunicações no Brasil, sofreria pressão do lobby das operadoras. Por isso colocaria regras muito rígidas, para liberar a cobrança, com tributos muito altos, excesso de regulação, que tornariam o serviço inviável. Colocando a pá de cal no assunto, poderiam ainda ocorrer ações na justiça, pelos órgãos de defesa do consumidor, contra a cobrança e liminares seriam conseguidas obrigando o WhatsApp a continuar gratuito até a derrubada dessas liminares.]
Concluindo, não é difícil identificar uma "Fake News". Devemos nos conscientizar que a divulgação de notícias falsas podem ir muito além da brincadeira, como se viu nas últimas eleições no Brasil e pelo mundo. Preservar a nossa reputação, não queimar nosso filme pode ser o menor dos problemas. O prejuízo para a sociedade é muito maior.
T.I. (Tecnologia da Informação) em Conta-gotas
Informática, Tecnologia, Atualidades e outros assuntos...
domingo, 20 de maio de 2018
terça-feira, 5 de abril de 2016
...Às voltas com o E-Social
Dia 01 de Outubro de 2015, entrou em vigência a proposta de Emenda à Constituição de número 72, mais conhecida como a PEC das Domésticas. A nova lei trouxe uma série de direitos e benefícios ao trabalhador doméstico iguais aos dos trabalhadores em geral, sob regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), assim como jornada de 44 horas semanais, pagamento de horas extras, adicional noturno, FGTS, etc...
Sem dúvida uma grande conquista a ser comemorada, corrigindo anos de injustiça e abusos por parte de alguns patrões.Como já era de se esperar, no início houve uma gritaria geral com a elevação dos custos, inclusive tributários, mas isso era inevitável para custear o FGTS, Seguro Desemprego e demais benefícios. Outra questão era a operacionalização da nova rotina, com controle de horário, preenchimento de documentos, etc... No intuito de facilitar esse trabalho, em novembro o governo colocou no ar, o site e o sistema de gestão do trabalhador doméstico, chamado de E-Social.
Foi uma calamidade, pois o sistema apresentava uma série de falhas, em vista da demanda, maior que o esperado. O número de acessos simultâneos sobrecarregou os servidores da receita que não suportaram e entraram em colapso. Mas enfim, alguns meses depois, o sistema atualmente funciona muito bem, o cálculo dos encargos é feito sem problemas e o acesso ao site é muito fácil, demonstrando que as falhas iniciais foram sanadas e que não haveria mais problemas.Será? Eu chego lá!
Na verdade, afora os problemas técnicos de informática, o maior problema ainda é a falta de informação. A legislação trabalhista em nosso país é complexa e possui uma série de características que apenas um profissional com muita vivência na área consegue compreender.
Era de se esperar muito de uma dona de casa, acostumada com seus afazeres diários. Quem trabalha então, mal tem tempo para sua rotina diária, que agora pasmem, inclui "administração de pessoal".
E as senhoras na melhor idade, que usam o pouco conhecimento de informática apenas para acessar seu e-mail pessoal ou o Facebook? Será que elas possuem o conhecimento necessário para entrar no sistema do E-Social, e preencher todos os dados que se fizerem necessários para a elaboração dos hollerits e das guias de recolhimento? Quem for contadora, economista, advogada com certeza vão ajudar as amigas. Quem não tiver uma amiga contadora, vai recorrer aos filhos ou aos netos.
Por essas coincidências que a vida nos reserva, em certo período de minha vida, antes de me tornar professor e consultor de tecnologia, trabalhava com administração de pessoal, um período que não me traz nem um pingo de saudade.
Bastou um comentário com uma cliente e pronto! ..."Professor , o senhor entende de leis trabalhistas?"
Lá vou eu, voltar a fazer algo que não via a mais de 20 anos. Mas pasmem, não mudou muita coisa, apenas para vocês verem como nossas leis são "modernas".
Óbvio, muitos vieram me procurar em busca de maiores esclarecimentos sobre a PEC, e até mesmo para cuidar do E-Social. Repeti por várias vezes que a lei é prá valer, que deve ser cumprida integralmente, e que as implicações são sérias.
Segui com meu trabalho ao longo dos últimos meses até que me deparei com duas situações atípicas que fugiam da rotina. Um acidente de "Trajeto" e uma rescisão de contrato com dispensa e cumprimento de aviso prévio.
No caso do acidente de trabalho, entrei no sistema normalmente e entrei no módulo para registro de eventos envolvendo o empregado. Preenchi todos os dados, informando o afastamento temporário, e havia uma obervação na tela, alertando quanto à necessidade do preenchimento da C.A.T. (Comunicação de Acidente do Trabalho), e logo a seguir um link para tal.
Para minha surpresa, ao invés de acessar um módulo dentro do próprio sistema, o link me direcionou para o site da Previdência Social. Ali teria que fazer o download de um programa específico para o preenchimento da guia(CAT). Fiz o download e instalei o programa, sem maiores dificuldades. Quando o abri, começou o pesadelo...
O preenchimento pedia uma série de dados, e em especial na área reservada à descrição do acidente, partes do corpo atingida, etc. Tudo à base de um código numérico próprio da previdência. E para completar, quando pensava ter preenchido a guia e ia salvar, acusava erro demonstrando preenchimento incorreto. Tentei preencher três vezes e desisti. Fucei o sistema até que encontrei uma opção que permitia a emissão da guia em branco em papel. Não pensei duas vezes. Quando imprimi, nova decepção, pois os campos eram muito pequenos. De qualquer forma consegui preencher e a guia foi entregue ao funcionário. Isso já faz duas semanas. Como não recebi nenhum comunicado de minha cliente, suponho que tenha dado certo. Difícil foi explicar que ela tinha que pagar os primeiros 15 dias de afastamento.
Outra surpresa foi a rescisão contratual. Apenas a título de informação, o módulo para registro da rescisão de contrato só foi implementado em março, a pouco mais de um mês. Os que se saíram antes devem apenas apontar a data de saída. Acessei o módulo, preenchi todos os dados, informando a data do aviso prévio, motivo da rescisão, etc... Quando cheguei na área das verbas rescisórias, vi um sem número de itens, sem qualquer tipo de orientação. Evidente que eu sei o que significa cada um deles, e sei exatamente como se calcula. Isso mesmo! O sistema não calcula, você precisa se munir de uma máquina e somar, e saber exatamente como chegar a determinado valor em cada verba indenizatória.
Olha, acho melhor parar por aí. Acho que um advogado trabalhista, ou um consultor de recursos humanos pode detalhar melhor como se preenche uma rescisão. E não adianta ninguém correr para fazer um curso de "departamento pessoal", se é que isso ainda existe, pois muita coisa é fruto de anos e anos de experiência prática que escola nenhuma irá ensinar. Mas esse panorama que coloquei foi apenas para ilustrar como algo que foi idealizado para fazer o bem e favorecer uma categoria pode ser desvirtuado em nome de uma legislação arcaica. Talvez se não houvesse tanta burocracia, os benefícios advindos de uma lei como essa PEC fossem bem maiores.Quis mostrar também que o aumento de custos talvez seja o menor dos problemas dos patrões do século XXI. Daí de que adianta a tecnologia?
quinta-feira, 10 de abril de 2014
ATAQUE COM DATA MARCADA
...08 de Abril de 2.014.
Dia em que, após anos de bons serviços prestados, a Microsoft deixou de prestar suporte ao Microsoft Windows XP. Esse evento foi amplamente divulgado, inclusive com janelas “pop-up” que apareciam em equipamentos com essa versão do Windows alertando aos usuários que a partir dessa data o Windows XP seria praticamente chutado para escanteio e o navegador da web, Internet Explorer deixaria de receber atualizações, inclusive as que permitem uma navegação mais segura. Ao mesmo tempo, numa jogada de marketing, a Microsoft sugeriu aos usuários para que adquirissem e migrassem para a mais nova versão do sistema operacional, assim os usuários não teriam problemas ao acessar a web com a mais nova versão do navegador.
Coincidentemente após essa data, vários usuários me procuraram, em busca de assistência e informações, pois seus computadores estavam apresentando vários problemas. Todos eles eram PC’s ou Notebooks mais antigos que utilizavam o Wiudows XP...
Travamentos, janelas pop-up informando erros, alta incidência de spywares e malwares e outros problemas que apareciam de vez em quando, resolveram aparecer de uma só vez...
E justamente num período crítico em que há pagamento de contas, tributos, de aposentadorias e pensões, entrega de declarações de Imposto de Renda, etc...
Um ambiente propício para a ação de gatunos virtuais.
Muito ainda utilizam o Windows XP, inclusive empresas, que não podem arcar com o alto custo da renovação da plataforma operacional, e que possuem softwares corporativos incompatíveis com a nova versão do Windows 8.
Diria sem exageros, que o anúncio desastroso da Microsoft equivale a avisar a todos os grupos terroristas do mundo que em determinada data, o sistema de defesa americano estará vulnerável a ataques.
Muitas empresas de segurança digital têm lançado alertas sobre isso e aconselham a usar outros navegadores web.
Esse mesmo conselho passo a todos os internautas e micreiros que ainda utilizam o Windows XP. Usem o Mozzila Firefox, o Google Chrome ou o excelente Safári da Apple. Após colocarem uma marca de “Tiro ao alvo” em nossos PC’s, nada mais nos resta a não ser fazer como a Microsoft... Aposentar o Internet Explorer e usar outros navegadores....
Vamos aguardar a manifestação de especialistas e da própria Microsoft para que possamos fazer um juízo de toda essa confusão, e espero que a imprensa cobre explicações e divulgue amplamente as dificuldades enfrentadas pelos usuários...
Um lembrete... Não esqueça de manter seu anti-vírus atualizado...
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
...Descarte de eletrônicos... de novo! (Mudou alguma coisa??)
De novo pois exatamente na época do Natal em dezembro de 2010 abordei esse mesmo assunto. E como naquela oportunidade, antes de qualquer coisa gostaria de desejar a todos os internautas que vez por outra acessam esse blog, meus votos de um Feliz Natal, um próspero Ano Novo, de preferência que possamos construir um futuro sustentável em perfeita harmonia com a mais alta tecnologia, mesmo desejo que expressei naquela oportunidade. Destaquei também que esse período de festas natalinas, de final de ano, deveria ser de reflexão, principalmente no que se refere ao meio ambiente. Que atitudes podemos tomar em relação ao assunto nesse momento, e o que mudou de 2010 para cá? Falando especificamente em tecnologia ainda podemos fazer muito, e felizmente cresceu a conscientização ecológica entre os internautas e usuários de tecnologia. Muita coisa ainda é descartada de forma inadequada, mas a destinação correta do lixo eletrônico passou a ter uma atenção maior por parte de usuários e outros membros da sociedade. Muitos deixaram simplesmente de ser escravos da tecnologia e passaram a trocar seus equipamentos de forma mais racional. Com a recente invasão de Tablets e Smartphones, muitos renovaram seus equipamentos, mas a tendência é que a próxima troca demore mais um pouco. Um dos fatores é que os equipamentos e mini aplicativos instalados atendem de forma eficiente o usuário comum, que no geral está satisfeito com o que tem. Outro fator é o preço, pois a incorporação de novas tecnologias tornou o custo de um smartphone bem mais elevado que o de um telefone convencional. Some-se a isso a gradativa conscientização das novas classe C e D em relação ao consumo.
Após o choque inicial, que fez com que muitos gastassem com uma avidez incontrolável, começaram as contas, principalmente do cartão de crédito e o novo consumidor de bens de tecnologia passou a fazer melhor suas contas. Percebeu que um smartphone de padrão médio custava mais caro que uma geladeira. Outros fatores que contribuem de forma positiva para a diminuição do lixo eletrônico, é a nova arquitetura dos PC´s híbridos no qual incorporam todos os componentes no gabinete do monitor. Os ultrabooks, mais finos, com baixo consumo de energia, menos componentes, e utilizando novos compostos recicláveis, possuem um alto desempenho e provavelmente terão uma vida mais longa que os notebooks. Um outro item que deverá ser menos usado é a impressora, dada à digitalização cada vez maior, principalmente de documentos, cuja versão eletrônica hoje possui o mesmo valor da versão em papel.
Mesmo assim não deixe nesse Natal de fazer a sua parte, e descarte de forma correta seu equipamento eletrônico. Uma forma sempre simpática de descartar, é doar a alguma instituição beneficente, ou até mesmo a algum amigo ou parente que possua menos recursos que você. E finalmente estenda essa atitude ao longo de 2014.
sábado, 25 de dezembro de 2010
Descarte de eletrônicos!
Antes de qualquer coisa, gostaria de desejar a todos os internautas que vez por outra acessam esse blog, meus votos de um Feliz Natal, um próspero Ano Novo, de preferência que possamos construir um futuro sustentável em perfeita harmonia com a mais alta tecnologia. Esse período de festas natalinas, de final de ano, deveria ser um período de reflexão. Principalmente no que se refere ao meio ambiente. Que atitudes podemos tomar em relação ao assunto? Falando especificamente em tecnologia, podemos fazer muito! Em primeiro lugar temos que conscientizar a todos que lugar de lixo eletrônico, não é o mesmo do lixo orgânico. Seja uma simples pilha até a um monitor ou TV. Para isso existem meios específicos para o descarte desses produtos. Não devemos esquecer que muitos itens que formam a nossa estação de trabalho, não necessitam serem substituídos. Exemplo estão os monitores e impressoras que possuem uma vida útil bem mais longa do que o desktop, que com o tempo se torna excessivamente lento. O que me preocupa, é que os dispositivos portáteis estão aos poucos tomando o lugar dos computadores tipo desktop. Isso deve-se à sua portabilidade e por ocuparem um espaço físico menor. No entanto, isso torna o seu reaproveitamento menor pois deve-se efetuar a troca de todos os itens que formam o sistema computacional. Infelizmente as políticas de reciclagem estão muito aquém do que seria desejável, inclusive aqui na cidade de São Paulo, a política simplesmente está estagnada, não houve avanço nenhum, e em alguns pontos da cidade a coleta seletiva simplesmente parou. Que dirá da coleta de eletrônicos? Na verdade esse problema é simples de resolver mesmos porque existem ONGs que recolhem esse material e aproveitam o que for possível...
Vou citar um caso. Um cliente trocou o Notebook com cinco anos de uso por um Macbook de última geração e simplesmente largou o equipamento na minha porta, dizendo que estava me dando um presente... De grego, diga-se de passagem... No entanto o Notebook possuía Windows Original, memória razoável e muito espaço em disco rígido, além do que possuía gravador de DVD... Passei a um cliente a baixo preço que o utilizou de uma forma interessante... Para assistir filmes em DVD. Ele conectou o notebook a um equipamento QUASAR (Alguém se lembra), com caixas de madeira maciça e simplesmente virou atração da família. Ontem ele recebeu um Data Show e pediu para que eu instalasse e deixando funcionando.
O local onde fica a churrasqueira virou sala de cinema! E ainda por cima estava acesa com os acepipes que conhecemos!!! E acabei quase perdendo minha festa de Natal em família, pois não resisti a assistir um filme antigo (Rei Arthur), no brinquedo que passei a meu cliente a baixo custo, acompanhado de picanha e cerveja. E foi muito bom para um Notebook com cinco anos de uso...
Vou citar um caso. Um cliente trocou o Notebook com cinco anos de uso por um Macbook de última geração e simplesmente largou o equipamento na minha porta, dizendo que estava me dando um presente... De grego, diga-se de passagem... No entanto o Notebook possuía Windows Original, memória razoável e muito espaço em disco rígido, além do que possuía gravador de DVD... Passei a um cliente a baixo preço que o utilizou de uma forma interessante... Para assistir filmes em DVD. Ele conectou o notebook a um equipamento QUASAR (Alguém se lembra), com caixas de madeira maciça e simplesmente virou atração da família. Ontem ele recebeu um Data Show e pediu para que eu instalasse e deixando funcionando.
O local onde fica a churrasqueira virou sala de cinema! E ainda por cima estava acesa com os acepipes que conhecemos!!! E acabei quase perdendo minha festa de Natal em família, pois não resisti a assistir um filme antigo (Rei Arthur), no brinquedo que passei a meu cliente a baixo custo, acompanhado de picanha e cerveja. E foi muito bom para um Notebook com cinco anos de uso...
terça-feira, 6 de outubro de 2009
GADGET: Você já teve um?
Com certeza em algum momento da vida alguém teve um GADGET. Mas enfim, o que é um GADGET? É um termo técnico que de forma genérica podemos chamar de geringonça tecnológica, principalmente aqueles pequenos... Porém após uma rápida pesquisa podemos dar um outro adjetivo a esta palavra... Inutilidades tecnológicas...
Você já teve uma inutilidade tecnológica? Que comprou por pura curiosidade? Com certeza sim, mas talvez você não queira admitir...
A verdade é que a tecnologia sempre nos fascina em muitas de suas facetas. Nos meus tempos de faculdade era chique ter um carro totalmente equipado, com um som que mais parecia um trio elétrico. Eu por exemplo tinha uma maravilha tecnológica na época chamada Roadstar, um toca fitas estereofônico e tinha um amplificador Bravox de 100 wats RMS, um monte de Subwoofers, com tweeters, etc... etc...
Sabem quanto vale essa maravilha hoje? NADA!!!! Simplesmente não se usa, nem existe mais a fita cassete que perdeu seu lugar diante do CD e do DVD, que também estão com seus dias contados, devido ao MP3, aos ipods, e ao Blue Ray.
Quer um outro exemplo? Quanto você pagou naquele tijolão Motorola analógico nos anos 80, para poder falar com a namorada sem ter que depender do orelhão? Mal sabia você na fria em que estava entrando pois a sua namorada podia falar contigo em qualquer lugar. Celular era uma maravilha tecnológica!!!! E símbolo de status pois era muito caro. Hoje olho para meus três aparelhos celulares. Nenhum deles custou mais do que 150 reais. Mesmo assim possuem jogos, agenda, calculadora, planejadores financeiros, etc...
A dois anos atrás comprei um celular que tinha tudo o que se podia imaginar. Tinha câmara de não sei quantos megapixel, era tocador de MP3, blá..blá..blá...
Um dia quando estava fora de São Paulo, falando com um cliente, o bicho simplesmente apagou... Fiquei sem eira nem beira, numa cidade estranha, sem celular!!! Fazer o que? Recorri ao orelhão e por sorte achei um que funcionava... O celular está encostado até hoje num canto qualquer da minha estante...
Diante de tudo que vi nos mais de vinte anos em que lido com tecnologia, a minha conclusão é que todos nós sempre estaremos gastando nosso dinheiro com gadgets. E que muitos desses gadgets são inúteis e o que é pior... São caros e feitos para quebrar!!!
Você já teve uma inutilidade tecnológica? Que comprou por pura curiosidade? Com certeza sim, mas talvez você não queira admitir...
A verdade é que a tecnologia sempre nos fascina em muitas de suas facetas. Nos meus tempos de faculdade era chique ter um carro totalmente equipado, com um som que mais parecia um trio elétrico. Eu por exemplo tinha uma maravilha tecnológica na época chamada Roadstar, um toca fitas estereofônico e tinha um amplificador Bravox de 100 wats RMS, um monte de Subwoofers, com tweeters, etc... etc...
Sabem quanto vale essa maravilha hoje? NADA!!!! Simplesmente não se usa, nem existe mais a fita cassete que perdeu seu lugar diante do CD e do DVD, que também estão com seus dias contados, devido ao MP3, aos ipods, e ao Blue Ray.
Quer um outro exemplo? Quanto você pagou naquele tijolão Motorola analógico nos anos 80, para poder falar com a namorada sem ter que depender do orelhão? Mal sabia você na fria em que estava entrando pois a sua namorada podia falar contigo em qualquer lugar. Celular era uma maravilha tecnológica!!!! E símbolo de status pois era muito caro. Hoje olho para meus três aparelhos celulares. Nenhum deles custou mais do que 150 reais. Mesmo assim possuem jogos, agenda, calculadora, planejadores financeiros, etc...
A dois anos atrás comprei um celular que tinha tudo o que se podia imaginar. Tinha câmara de não sei quantos megapixel, era tocador de MP3, blá..blá..blá...
Um dia quando estava fora de São Paulo, falando com um cliente, o bicho simplesmente apagou... Fiquei sem eira nem beira, numa cidade estranha, sem celular!!! Fazer o que? Recorri ao orelhão e por sorte achei um que funcionava... O celular está encostado até hoje num canto qualquer da minha estante...
Diante de tudo que vi nos mais de vinte anos em que lido com tecnologia, a minha conclusão é que todos nós sempre estaremos gastando nosso dinheiro com gadgets. E que muitos desses gadgets são inúteis e o que é pior... São caros e feitos para quebrar!!!
terça-feira, 29 de setembro de 2009
O que é inclusão digital?
Nos últimos tempos, o termo inclusão digital, foi muito utilizado para classificar o acesso de todas as camadas da sociedade, às ultimas tecnologias, e consequentemente a todos os seus benefícios. Isso felizmente ocorreu com a telefonia móvel aqui no estado de São Paulo, onde grandes operadoras se engalfinham atrás de clientes, com seguidas promoções e disponibilizando aparelhos modernos a baixo custo.
Infelizmente isso ainda não ocorre com a internet, cujo acesso ainda é limitado para muitos, e pasmem, até pessoas das classes A e B padecem nas mãos das famigeradas operadoras de Internet. Não é questão de classe social, e sim de acessibilidade. Deveria haver mais políticas públicas para que o acesso à Internet de fato se torne universal. Talvez seja o caso de se cobrar das autoridades responsáveis pela área e da Anatel, maiores explicações. Não sei se vocês sabem, mas quando pagam suas contas de telefone, uma parte vai para um fundo que mais parece nome de Imposto. É o FUST (Fundo de universalização dos serviços de telecomunicações). Será que o numerário arreacadado está tendo uma destinação correta? Caso esse nome que mais parece imposto, realmente estiver sendo visto como um imposto pelas autoridades, com certeza não está tendo a destinação correta.
Infelizmente isso ainda não ocorre com a internet, cujo acesso ainda é limitado para muitos, e pasmem, até pessoas das classes A e B padecem nas mãos das famigeradas operadoras de Internet. Não é questão de classe social, e sim de acessibilidade. Deveria haver mais políticas públicas para que o acesso à Internet de fato se torne universal. Talvez seja o caso de se cobrar das autoridades responsáveis pela área e da Anatel, maiores explicações. Não sei se vocês sabem, mas quando pagam suas contas de telefone, uma parte vai para um fundo que mais parece nome de Imposto. É o FUST (Fundo de universalização dos serviços de telecomunicações). Será que o numerário arreacadado está tendo uma destinação correta? Caso esse nome que mais parece imposto, realmente estiver sendo visto como um imposto pelas autoridades, com certeza não está tendo a destinação correta.
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